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EDUCAÇÃO PÚBLICA

Ricardo Lodi: UERJ, uma universidade sem autonomia financeira

Situação de abandono de uma das principais universidades do Rio de Janeiro é o reflexo de política do governo Pezão

09.fev.2017 às 18h38
Atualizado em 01.fev.2020 às 18h38
Rio de Janeiro (RJ)
Ricardo Lodi Ribeiro
Protestos pelo sucateamento da UERJ são realizados constantemente por professores, alunos e ex-alunos da universidade

Protestos pelo sucateamento da UERJ são realizados constantemente por professores, alunos e ex-alunos da universidade - Protestos pelo sucateamento da UERJ são realizados constantemente por professores, alunos e ex-alunos da universidade

Quase todos os dias os jornais do Rio de Janeiro retratam a situação de abandono por que a a Universidade do Estado do Rio de Janeiro (UERJ), publicando declarações de membros sua comunidade acadêmica, perplexos com a situação precária que se encontra um dos principais centros de ensino e pesquisa do país. Assim como, representantes do governo do estado do Rio de Janeiro, que se desculpam com o argumento de que a UERJ é cara demais. Porém, o que todas essas notícias escondem é que a crise da UERJ não decorre de qualquer excesso de gastos. Todos os custos são previamente discutidos e submetidos à Assembleia Legislativa fluminense, no momento da aprovação do orçamento estadual.

A crise se instalou quando o Estado não reou os recursos previstos no orçamento para a universidade, ou reou, mas em valores bem aquém daqueles que foram previstos e que são indispensáveis para manter a instituição em funcionamento.

É claro que não se pretende que a UERJ fique imune à crise de todas as finanças públicas do estado. Não obstante, a universidade cortou cerca de 35% dos valores destinados aos seus contratos, em um esforço bastante expressivo e que não se vê com frequência. Como quase todo o seu orçamento executado é destinado à folha de salários, esse é o ajuste que o seu atual grau de autonomia permite fazer.

Porém, é visível que dessa crise financeira fluminense, alguns órgãos e entidades têm sido atingidos mais violentamente. Não em função de características orçamentárias, mas pela importância que lhes é atribuída pelo governo do Rio de Janeiro.

A educação, em geral, e a UERJ, em especial, não têm merecido do Governo Pezão a prioridade garantida pelos textos constitucionais, pela sociedade fluminense e pelos discursos de todos os candidatos durante o período eleitoral. Muito ao contrário, têm sido absolutamente negligenciadas por uma política que privilegiou apenas os grandes eventos e empreendimentos merecedores de benefícios fiscais de constitucionalidade duvidosa, em detrimento da vida da população fluminense.

No que se refere ao tratamento dado à UERJ pelo governo do estado, é preciso lembrar que a autonomia das universidades públicas são protegidas pela Constituição, isso serve tanto para a gestão financeira quanto patrimonial, bem como a gestão de suas receitas e despesas previstas no orçamento aprovado pelo parlamento.

Porém, o que ocorre, na prática, é que o governo não só centraliza todos os recursos e a efetivação de todas as despesas, como ainda rea do orçamento o valor que bem entende, sem qualquer preocupação em relação ao contingenciamento das rubricas orçamentárias, o que lhe exigiria a adoção de critério que fosse compatível com a autonomia orçamentária da Universidade.

Há quase duas décadas o Governo do Estado incluiu as receitas e despesas da UERJ no caixa único do Tesouro do estado. Isso praticamente aniquilou a autonomia financeira da universidade. Enquanto o Tesouro executa o pagamento das despesas, a perda da autonomia ou desapercebida por muitos. Mas, agora, com a reiterada, abusiva e expressiva falta de pagamento das despesas, que leva à paralisação da universidade, o tema exige uma nova abordagem, a partir do resgate da configuração que a Constituição conferiu ao tema.

Assim, a crise não reside em quanto a UERJ gasta, o que continua em patamares bastante razoáveis para uma instituição de ensino e pesquisa do seu porte. Mas sim em como o seu orçamento é executado, pois só uma universidade que tenha autonomia financeira e orçamentária pode, em momentos de crise, encontrar os seus próprios caminhos, a partir de suas próprias prioridades. Essa autonomia significa que ela também poderá istrar cautelosamente seus recursos, ainda que contingenciados, sem precisar depender da maior ou menor compreensão que o governador atual tenha sobre o ensino superior público, gratuito e de qualidade.

* Ricardo Lodi Ribeiro é professor adjunto de Direito Financeiro da UERJ. Diretor da Faculdade de Direito da UERJ. Presidente da Sociedade Brasileira de Direito Tributário (SBDT).

Editado por: Redação
Tags: educaçãoeducação públicario de janeirouerj
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