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Início Bem viver Cultura

Carnaval

Blocos curitibanos mostram que carnaval também é político

Marchinhas trazem visibilidade para pautas ainda pouca discutidas na sociedade

02.mar.2019 às 18h47
Atualizado em 01.fev.2020 às 18h47
Curitiba (PR)
Franciele Petry
Dentro do carnaval, Bloca Ela Pode Ela Vai faz enfrentamento à violência de gênero e reafirma que as mulheres podem estar onde querem

Dentro do carnaval, Bloca Ela Pode Ela Vai faz enfrentamento à violência de gênero e reafirma que as mulheres podem estar onde querem - Giorgia Prates

Quem acha que o carnaval é um momento de “esquecer os problemas do país” está muito enganado. Cada vez mais, os blocos de pré-carnaval de Curitiba têm mostrado que é possível aliar diversão com engajamento político. Este ano, por exemplo, a denúncia da proposta de reforma da previdência foi levada às ruas da capital paranaense pelo bloco ‘Balança Povo, que o de Cima Cai’, que faz parte do CarnaCUT, o carnaval da Central Única dos Trabalhadores do Paraná. Na marchinha, versos como “dançou nossa previdência, até os 90 vou ter que trabalhar, para com decência poder me aposentar”. 

Protestos contra o governo de Jair Bolsonaro também são trazidos pela Bloca Ela Pode, Ela Vai. O grupo, criado em 2018 e formado apenas por mulheres, já participou de diversos protestos na cidade, como no ato #EleNão, durante as eleições presidenciais de 2018. Mesmo com a vitória do candidato do PSL, as mulheres aram seu recado por meio da batucada, com a letra: “Sai facista, engole as mina que votaram no Ele Não. Se prepara, as batuqueiras vão fazer revolução. Somos muitas: branca, preta, macumbeira e sapatão”. As integrantes do grupo contam que a Bloca aproveitam o carnaval e, ao mesmo tempo, fazem o enfrentamento a um contexto de violência, repressão e opressão. 

“A gente quer ar a mensagem que as mulheres podem. A nossa voz vai dizer o que a gente quer falar, não o que o outro quer ouvir. Ocupar esse espaço no pré-carnaval é poder reafirmar tudo isso: nós somos mulheres, e podemos e devemos estar onde a gente quer estar", destacam. 

“Estar na rua é um ato político”

Blocos como o Pretinhosidade e a Bloca Saí do Armário e Me Dei Bem também são conhecidos pelo engajamento político. Composto apenas de lésbicas, gays, bissexuais, transexuais e pessoas intersex, o Saí do Armário e Me Dei Bem foi criado em 2017, e desde então tem levado a discussão LGBT pro carnaval da cidade. "Todas as nossas músicas tem um cunho político. Desde as paródias que a gente faz com as letras que já existem, até a escolha do nosso repertório. A gente tenta garantir sempre a representatividade LGBT, então a gente prioriza sempre a escolhe de artistas desse meio", explica a integrante do grupo, Danielle Duarte. Para o coletivo, criar um bloco com essa característica já é uma forma de enfrentamento. “Nós sofremos muita opressão por sermos quem somos, então só de sair pra rua para fazer festa é por si só um ato político”, ressalta

Além disso, o grupo leva pra folia a campanha “Não é não”, para debater questões como assédio, racismo, machismo e homofobia.

Ouça a versão em áudio da matéria e conheça algumas marchinhas:

Editado por: Fredi Vasconcelos
Tags: carnavalradioagência
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