Mostrar Menu
Brasil de Fato
ENGLISH
Ouça a Rádio BdF
  • Apoie
  • TV BdF
  • RÁDIO BRASIL DE FATO
    • Radioagência
    • Podcasts
    • Seja Parceiro
    • Programação
  • Regionais
    • Bahia
    • Ceará
    • Distrito Federal
    • Minas Gerais
    • Paraíba
    • Paraná
    • Pernambuco
    • Rio de Janeiro
    • Rio Grande do Sul
  • I
  • Política
  • Internacional
  • Direitos
  • Bem viver
  • Opinião
  • DOC BDF
Nenhum resultado
Ver todos os resultados
Mostrar Menu
Brasil de Fato
  • Apoie
  • TV BDF
  • RÁDIO BRASIL DE FATO
    • Radioagência
    • Podcasts
  • Regionais
    • Bahia
    • Ceará
    • Distrito Federal
    • Minas Gerais
    • Paraíba
    • Paraná
    • Pernambuco
    • Rio de Janeiro
    • Rio Grande do Sul
Mostrar Menu
Ouça a Rádio BdF
Nenhum resultado
Ver todos os resultados
Brasil de Fato
Início Internacional

Conversas

Com apoio da OIT, Venezuela instala mesas de negociação entre governo, sindicatos e empresários

Foro de Diálogo Social contará com 120 membros e vai discutir salário mínimo e outras questões trabalhistas

27.abr.2022 às 11h26
São Paulo (SP)
Lucas Estanislau

Vice-presidenta da Venezuela participa de mesa de negociação - Ministério das Relações Exteriores da Venezuela

Com apoio técnico da Organização Internacional do Trabalho (OIT), o governo da Venezuela, sindicatos e entidades patronais iniciaram nesta segunda-feira (25) um ciclo de mesas de negociação para discutir o cumprimento de convênios sobre salário mínimo e outras convenções trabalhistas no país.

A presença da delegação da OIT na Venezuela e o início das reuniões no que se denominou Foro de Diálogo Social é fruto de uma queixa apresentada em 2015 por entidades empresariais à instituição internacional, na qual acusavam o governo venezuelano de "perseguir sindicatos" e "não realizar consultas tripartites", ou seja, que envolvessem autoridades estatais, empresariais e representantes dos trabalhadores.

Em mensagem transmitida durante a inauguração das negociações em Caracas nesta segunda-feira, o diretor-geral da OIT, Guy Ryder, celebrou a instalação das mesas e disse esperar que "todas as questões pendentes sobre a aplicação dos convênios números 26 [fixação dos salários mínimos], 87 [liberdade sindical] e 144 [consulta tripartite]" sejam abordadas durante as conversas.

"Há meses estamos em contato permanente e fluído com o senhor ministro do Trabalho [José Ramón Rivero] e com os interlocutores sociais para concretizar as bases deste foro que começa hoje e que, espero, possa fortalecer ainda mais o diálogo no país", disse Ryder.

O diretor da instituição ainda lembrou que, após a queixa apresentada pelos empresários venezuelanos, a OIT formou uma comissão de pesquisa para averiguar as alegações e, em 2019, publicou um relatório que foi enviado ao governo venezuelano contendo recomendações sobre o cumprimento dos convênios.

Em entrevista ao portal Tal Cual, Jorge Roig, que é ex-presidente da principal entidade patronal do país, a Fedecâmaras (Federação de Câmaras e Associação de Comércio e Produção Nacional) e que integra as mesas de negociações instaladas nesta segunda-feira, afirmou que, além do salário mínimo e das liberdades sindicais, serão discutidos temas como devolução de empresas expropriadas e possíveis modificações nas leis trabalhistas do país.

Representando o governo, a vice-presidente da Venezuela, Delcy Rodríguez, também esteve presente no evento que marcou o início do Foro de Diálogo Social em Caracas e afirmou que os problemas salariais do país estão ligados ao bloqueio imposto pelos Estados Unidos que, aliado com os efeitos da pandemia da covid-19, dificultou o crescimento da produtividade empresarial venezuelana.

"Esse bloqueio afetou o setor empresarial em sua capacidade produtiva e esse choque prejudicou a renda dos trabalhadores, o sistema de remuneração e de proteção sociais de nossos trabalhadores, que se viram ainda mais prejudicados com a pandemia", disse Rodríguez.

A vice-mandatária ainda lembrou que, além do último aumento de 1,200% no salário mínimo anunciado pelo governo em março deste ano, "os trabalhadores, com seu nível de consciência, encontraram de forma conjunta um caminho para reinventar o país, a produtividade no setor de alimentos, saúde etc".

Apesar da Venezuela viver uma tendência de queda na inflação, o poder de compra dos venezuelanos segue reduzido. O último aumento salarial anunciado pelo governo levou o salário mínimo de 7 para 128 bolívares (cerca de US$ 29), valor que, somado ao bônus para alimentação, chega a US$ 39. Entretanto, segundo o Observatório Venezuelano de Finanças (OVF), organismo não governamental ligado à oposição, o valor da cesta básica para o mês de março foi de US$ 187 e o salário mínimo atual só consegue arcar com 10,5% dos produtos listados. 

Rodríguez ainda pediu à OIT que realize uma pesquisa sobre os países que estão bloqueados para que se possa saber "o que acontece com os trabalhadores desses países, como o bloqueio afeta os trabalhadores e empresários".

Ao mencionar as alegações feitas por representantes do setor empresarial sobre "falta de liberdade sindical" no país, a vice-presidente afirmou que em 1998, antes da vitória eleitoral do ex-presidente Hugo Chávez, havia 4 mil entidades sindicais na Venezuela, enquanto que atualmente o país conta com mais de 6,8 mil sindicatos de distintas categorias.

A delegação da OIT tem previsão de deixar o país na quinta-feira (28), mas as negociações devem continuar mesmo sem a presença dos membros da instituição e contarão com mais de 120 representantes de setores empresariais, estatais e de trabalhadores. Além disso, é esperado que em junho o diretor-geral da entidade apresente um informe sobre os resultados dos diálogos.

Editado por: Thales Schmidt
Tags: oitvenezuela
loader
BdF Newsletter
Escolha as listas que deseja *
BdF Editorial: Resumo semanal de notícias com viés editorial.
Ponto: Análises do Instituto Front, toda sexta.
WHIB: Notícias do Brasil em inglês, com visão popular.
Li e concordo com os termos de uso e política de privacidade.

Veja mais

Palestina livre

Brasília, cidade de ativista brasileiro sequestrado por Israel, realiza ato no Palácio do Planalto

EDUCAÇÃO PÚBLICA

Camilo Santana anuncia financiamento de cursinhos populares em SP em ato que denunciou desmonte do ensino

Escalada de tensão

‘Trump vive da polarização’, diz professor sobre repressão a imigrantes nos EUA

Barco capturado

Itamaraty diz que ativistas sequestrados por Israel estão bem, mas destino é incerto, afirma coordenadora

TRAMA GOLPISTA

Ramagem nega monitoramento ilegal de ministros do STF pela Abin

  • Quem Somos
  • Publicidade
  • Contato
  • Newsletters
  • Política de Privacidade
  • Política
  • Internacional
  • Direitos
  • Bem viver
  • Socioambiental
  • Opinião
  • Bahia
  • Ceará
  • Distrito Federal
  • Minas Gerais
  • Paraíba
  • Paraná
  • Pernambuco
  • Rio de Janeiro
  • Rio Grande do Sul

Todos os conteúdos de produção exclusiva e de autoria editorial do Brasil de Fato podem ser reproduzidos, desde que não sejam alterados e que se deem os devidos créditos.

Nenhum resultado
Ver todos os resultados
  • Apoie
  • TV BDF
  • Regionais
    • Bahia
    • Ceará
    • Distrito Federal
    • Minas Gerais
    • Paraíba
    • Paraná
    • Pernambuco
    • Rio de Janeiro
    • Rio Grande do Sul
  • Rádio Brasil De Fato
    • Radioagência
    • Podcasts
    • Seja Parceiro
    • Programação
  • Política
    • Eleições
  • Internacional
  • Direitos
    • Direitos Humanos
    • Mobilizações
  • Bem viver
    • Agroecologia
    • Cultura
  • Opinião
  • DOC BDF
  • Brasil
  • Cidades
  • Economia
  • Editorial
  • Educação
  • Entrevista
  • Especial
  • Esportes
  • Geral
  • Meio Ambiente
  • Privatização
  • Saúde
  • Segurança Pública
  • Socioambiental
  • Transporte
  • Correspondentes
    • Sahel
    • EUA
    • Venezuela
  • English
    • Brazil
    • BRICS
    • Climate
    • Culture
    • Interviews
    • Opinion
    • Politics
    • Struggles

Todos os conteúdos de produção exclusiva e de autoria editorial do Brasil de Fato podem ser reproduzidos, desde que não sejam alterados e que se deem os devidos créditos.