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Geopolítica

Em movimento histórico, Brics se expande e soma seis países do Oriente Médio, África e América Latina

Argentina, Irã, Arábia Saudita, Egito, Emirados Árabes Unidos e Etiópia são os novos membros do Brics

24.ago.2023 às 03h12
Joanesburgo (África do Sul)
Mauro Ramos

O Brics, formado originalmente por cinco países, a a contar com mais seis membros a partir de 2024 - Presidência da República

Pela primeira vez desde a entrada da África do Sul em 2011, o Brics ite novos membros, em uma decisão que somará várias das maiores economias do Sul Global ao grupo.

O anfitrião da 15ª Cúpula do Brics, o presidente sul-africano Cyril Ramaphosa anunciou na manhã desta quinta-feira (24), a issão, pela primeira vez desde que seu país entrou ao grupo, de seis novos membros: Argentina, Arábia Saudita, Egito, Emirados Árabes Unidos, Etiópia e Irã. Estes países arão a formar parte formalmente do Brics a partir do dia 1° de janeiro de 2024. 

Durante a cúpula, as delegações discutiram e aprovaram um documento com diretrizes e critérios para o ingresso de países ao grupo. Entre os critérios para novos integrantes estaria o de não estar em conflito com algum dos países membros.

O Brics agora a a representar 46% da população mundial e 36% do PIB mundial.

:: Lula na cúpula do Brics: 'Brasil não contempla fórmulas unilaterais para a paz' ::

Fontes do governo informaram ao Brasil de Fato que o Estado brasileiro havia ficado completamente fora do diálogo sobre novos membros, e em geral sobre qualquer assunto no âmbito dos Brics, durante 6 anos, e que durante esse período houve muitos avanços.

O presidente Lula, em pronunciamento na manhã desta quinta (24), durante a declaração à imprensa dos líderes do Brics, ressaltou a evolução do bloco nos últimos anos. “A última vez que participei de uma reunião do Brics foi em 2010. Estou profundamente impressionado com a maturidade do Brics e com os resultados que conseguimos alcançar juntos”.

:: 15ª Cúpula do Brics discute relação com África e volta a exigir mais espaço para países do Sul Global ::


Presidente brasileiro discursa ao lado de seu homólogo chinês, Xi Jinping / Planalto

Ao comunicar os resultados, Ramaphosa disse que existe um impulso global para a utilização de moedas locais, acordos financeiros e sistemas de pagamento alternativos. “Como Brics, estamos prontos para explorar oportunidades para melhorar a estabilidade, a fiabilidade e a justiça da arquitetura financeira global”, disse o presidente sul-africano.

Assim, Ramaphosa anunciou que os líderes do Brics incumbiram os seus ministros das finanças, bancos centrais para que estudem a questão das moedas locais, dos instrumentos e plataformas de pagamento. Um relatório sobre o assunto deve ser apresentado aos líderes do grupo até à próxima cúpula.

O mandatário da África do Sul mencionou que os líderes do grupo receberam um relatório da presidenta do Novo Banco de Desenvolvimento, Dilma Rousseff, sobre a visão e o papel da entidade financeira.

:: Brics virou ímã para países excluídos, diz analista ::

Em seu relatório, a presidenta disse que está empenhada em garantir que o trabalho do banco seja realizado “sem impor condicionalidades ligadas a qualquer política pública ou projeto privado”. “Nosso apoio financeiro é fornecido sem condições onerosas”, destacou Rousseff que preside o banco com sede em Xangai.

Lula falou sobre a diversidade entre os países que integram o grupo. “Muitos alegavam que somos demasiadamente diferentes para forjar uma visão comum. A experiência contudo demonstra o contrário, nossa diversidade fortalece a luta por uma nova ordem, que acomode a pluralidade econômica, geográfica e política do século XXI”.

Perfil dos novos membros

A Arábia Saudita é a maior economia do Oriente Médio, também faz parte do G20 e foi a economia que teve o maior crescimento nesse grupo em 2022, chegando a 8,7%. É um dos maiores produtores de petróleo do mundo, ficando em segundo lugar em 2022, depois dos EUA. O país tem se aproximado esse ano da China com o anúncio da possibilidade de uso de yuans para a venda de petróleo. 
População: 32,2 milhões.

A Argentina é o único país da América Latina a ter se somado nesta cúpula. Cuba, Bolívia e Venezuela são outros países da região que apresentaram pedido de ingresso formal ao Brics. Apesar de enfrentar uma crise inflacionária e nas reservas de seu banco central, a Argentina se mantém como a terceira maior economia da América Latina. Em julho, o país voltou a fechar um empréstimo com o Fundo Monetário Internacional (FMI), por 7,5 bilhões de dólares. Depois de uma queda brusca de 9,8% no PIB em 2020, teve um crescimento de 5.2% no mesmo, em 2022. O PIB por Paridade do Poder de Compra nesse ano foi US$ 1,04 trilhões em 2022. 
População: 46,04 milhões.

O Egito é uma das principais economias do continente africano. Afetada pela crise na Ucrânia, o país, assim como Argentina, recorreu a um empréstimo do Fundo Monetário Internacional (FMI) de 3 bilhões de dólares em dezembro de 2022. O PIB do Egito por paridade de poder de compra, US$ 1.29 trilhões, é atualmente o 19° maior do mundo e o segundo maior em África
População: 102,8 milhões.

A Etiópia é o país da África subsaariana que se somou ao grupo nesta 15ª Cúpula. De acordo com o relatório World Economic Outlook, este ano poderia se tornar a terceira maior economia da África Subsariana, ando a Angola e o Quênia. 
População: 126,5 milhões.

Emirados Árabes Unidos (EAU) é o outro país do Oriente Médio a se unir ao Brics. A economia do país é a quarta maior da região, com um PIB de US$ 890 bilhões (PPP; estimativa de 2023). 
População: 9,2 milhões.

O Irã é um dos países mais sancionados pelos EUA. Segundo o FMI em 2022, o país foi a 22ª maior economia do mundo, com um PIB de US$ 1.596 bilhões. E seu PIB baseado na paridade do poder de compra, chegou a 1,596 bilhões de dólares em 2022.
População: 86,8 milhões.

Editado por: Vivian Virissimo
Tags: brics
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