Mostrar Menu
Brasil de Fato
ENGLISH
Ouça a Rádio BdF
  • Apoie
  • TV BdF
  • RÁDIO BRASIL DE FATO
    • Radioagência
    • Podcasts
    • Seja Parceiro
    • Programação
  • Regionais
    • Bahia
    • Ceará
    • Distrito Federal
    • Minas Gerais
    • Paraíba
    • Paraná
    • Pernambuco
    • Rio de Janeiro
    • Rio Grande do Sul
  • I
  • Política
  • Internacional
  • Direitos
  • Bem viver
  • Opinião
  • DOC BDF
Nenhum resultado
Ver todos os resultados
Mostrar Menu
Brasil de Fato
  • Apoie
  • TV BDF
  • RÁDIO BRASIL DE FATO
    • Radioagência
    • Podcasts
  • Regionais
    • Bahia
    • Ceará
    • Distrito Federal
    • Minas Gerais
    • Paraíba
    • Paraná
    • Pernambuco
    • Rio de Janeiro
    • Rio Grande do Sul
Mostrar Menu
Ouça a Rádio BdF
Nenhum resultado
Ver todos os resultados
Brasil de Fato
Início Internacional

RACHA NA BOLÍVIA

Partido governista boliviano confirma candidatura de Evo Morales e afastamento de Luís Arce

Atual presidente não comparece ao congresso do MAS, pede à Justiça que o anule e convoca congresso paralelo

05.out.2023 às 11h35
Botucatu (SP)
Redação

Evo Morales posa com partidárias durante o congresso: ele disse que o governo atual é pior que o dos neoliberais - PABLO RIVERA / AFP

A divergência no grupo político que governa a Bolívia se tornou oficial. O presidente Luís Arce e o vice David Choquehuanca não fazem mais parte do partido MAS (Movimento ao Socialismo), que ratificou a decisão, anunciada informalmente no último dia 24, de apresentar o ex-presidente Evo Morales (2006-2019) como seu candidato nas eleições de 2025.

O MAS realizou seu décimo congresso nos últimos dois dias, na cidade de Lauca Ñ, numa região de cultivo de coca no centro do país. Na ocasião, o partido decretou a "autoexpulsão" de Arce e Choquehuanca, por não terem comparecido ao encontro, e de outros 20 deputados alinhados ao governo Arce.

Na terça-feira (3), dia da inauguração do congresso, Arce apareceu de surpresa numa reunião de agricultores em La Paz. Explicou que não iria a Lauca Ñ porque a convocação havia tirado espaço de várias organizações sociais, como a poderosa Confederação Sindical Única dos Trabalhadores Rurais, enquanto a representação do aparato do partido cresceu significativamente. Ou seja, uma regra que teria sido feita sob medida para Morales e serviu de justificativa para líderes sociais alinhados com Arce desconhecerem o evento e convocarem seu próprio congresso para 17 de outubro.

O grupo de seguidores de Arce questionou a legitimidade do congresso perante o Tribunal Constitucional, que ordenou sua suspensão poucas horas antes de seu término. Morales expressou preocupação em suas redes sociais com uma suposta intervenção policial em curso, que não ocorreu. "Infelizmente, o governo de Lucho e David, pior do que os governos neoliberais, até o último momento quis adiar o congresso", disse o ex-presidente em seu discurso.

"Continuamos fazendo história nacional e internacional. O MAS vai recuperar a revolução para salvar a pátria novamente", discursou Morales.

No X (antigo Twitter), Evo postou: “A unidade, determinação, consciência e dignidade dos membros do MAS prevaleceram sobre os atos desesperados que tentaram em vão sabotar, até mesmo ameaçar nossas vidas, e usar alguns juízes politicamente para nos fazer fracassar. A força do povo é imparável e invencível, irmãs e irmãos”.

La unidad, determinación, consciencia y dignidad de la militancia del MAS-IPSP se impuso a los actos desesperados que trataron en vano de sabotear, incluso atentar contra nuestras vidas y hasta utilizar a algunos jueces políticamente para hacernos fracasar. La fuerza del pueblo… pic.twitter.com/0i0fK0kvyX

— Evo Morales Ayma (@evoespueblo) October 4, 2023

A decisão do Tribunal Constitucional pode tornar as resoluções do congresso sem validade do ponto de vista legal. O MAS não teria cumprido o requisito de renovação de sua liderança exigido pela lei eleitoral, o que colocaria em risco sua existência legal. Uma comissão de advogados de Morales disse à imprensa que a decisão do Tribunal Constitucional era "fraudulenta" e não teria efeito legal.

Se a decisão do Tribunal Constitucional prevalecer, o Tribunal Eleitoral terá de conceder um prazo para que o MAS organize novo congresso e escolha outra liderança. Ou então anular o partido, o que poderia ter consequências políticas imprevisíveis.

No congresso do MAS, centenas de líderes vestidos com a cor azul do partido, trajando camisetas e bonés com a imagem de Morales, o proclamaram como "líder indiscutível". Simultaneamente, os agricultores reunidos com Arce o chamavam de "acadêmico", "estudioso" e "o maior cientista da América do Sul na área econômica".

O que está em jogo é uma disputa para decidir quem será o candidato dos setores populares e indígenas. De acordo com o último censo da Bolívia, 40,6% da população se declara indígena. Morales foi o primeiro presidente representativo dessa parcela da população. Ele chegou ao poder após um processo de empobrecimento da população — entre 1998 e 2002, o Produto Interno Bruto (PIB) per capita caiu 20% e o desemprego dobrou — e liderou um processo de redistribuição de renda.

Morales deixou o poder depois de sofrer um golpe de Estado em 2019. Após o governo provisório de Jeanine Áñez, que hoje está presa, Luis Arce, que havia sido ministro da Economia do governo Morales, foi eleito presidente em 2020.

 

 

 

Editado por: Leandro Melito
Tags: bolíviaevo moralesluis arce
loader
BdF Newsletter
Escolha as listas que deseja *
BdF Editorial: Resumo semanal de notícias com viés editorial.
Ponto: Análises do Instituto Front, toda sexta.
WHIB: Notícias do Brasil em inglês, com visão popular.
Li e concordo com os termos de uso e política de privacidade.

Veja mais

Editorial

Uma visita à China e o futuro multipolar

Mudanças

Após reunião, Haddad anuncia alterações em decreto do IOF e propõe aumentar taxação de bets e fintechs

Mobilização

Indígenas de 14 aldeias bloqueiam BR-101 contra suspensão de demarcações e avanço do PL da Devastação

violência policial

‘Favelado não é bandido. Meu filho não era bandido’: morro Santo Amaro se une em ato após morte de jovem

É possível?

Por que o Brasil mantém relações diplomáticas com Israel apesar do genocídio em Gaza?

  • Quem Somos
  • Publicidade
  • Contato
  • Newsletters
  • Política de Privacidade
  • Política
  • Internacional
  • Direitos
  • Bem viver
  • Socioambiental
  • Opinião
  • Bahia
  • Ceará
  • Distrito Federal
  • Minas Gerais
  • Paraíba
  • Paraná
  • Pernambuco
  • Rio de Janeiro
  • Rio Grande do Sul

Todos os conteúdos de produção exclusiva e de autoria editorial do Brasil de Fato podem ser reproduzidos, desde que não sejam alterados e que se deem os devidos créditos.

Nenhum resultado
Ver todos os resultados
  • Apoie
  • TV BDF
  • Regionais
    • Bahia
    • Ceará
    • Distrito Federal
    • Minas Gerais
    • Paraíba
    • Paraná
    • Pernambuco
    • Rio de Janeiro
    • Rio Grande do Sul
  • Rádio Brasil De Fato
    • Radioagência
    • Podcasts
    • Seja Parceiro
    • Programação
  • Política
    • Eleições
  • Internacional
  • Direitos
    • Direitos Humanos
    • Mobilizações
  • Bem viver
    • Agroecologia
    • Cultura
  • Opinião
  • DOC BDF
  • Brasil
  • Cidades
  • Economia
  • Editorial
  • Educação
  • Entrevista
  • Especial
  • Esportes
  • Geral
  • Meio Ambiente
  • Privatização
  • Saúde
  • Segurança Pública
  • Socioambiental
  • Transporte
  • Correspondentes
    • Sahel
    • EUA
    • Venezuela
  • English
    • Brazil
    • BRICS
    • Climate
    • Culture
    • Interviews
    • Opinion
    • Politics
    • Struggles

Todos os conteúdos de produção exclusiva e de autoria editorial do Brasil de Fato podem ser reproduzidos, desde que não sejam alterados e que se deem os devidos créditos.