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Alta com bloqueio

Apesar da volta de sanções, Venezuela projeta crescimento na produção de petróleo

País cresceu 18% a produção de petróleo em 1 ano; objetivo é expandir atuação mesmo com queda da licença 44

17.abr.2024 às 20h58
Caracas (Venezuela)
Lorenzo Santiago

A PDVSA vê com otimismo o crescimento do ano pela manutenção dos preços no padrão internacional e negociações com empresas dos EUA - Lorenzo Santiago

Depois de quase 7 anos de sanções contra a economia venezuelana, os Estados Unidos emitiram  em outubro de 2023 licenças para que a Venezuela pudesse vender seu petróleo no mercado internacional. A principal delas, a licença 44, vence nesta quinta-feira (18) e o país norte-americano já sinalizou que não deve renovar a permissão. Ainda assim, a estatal petroleira PDVSA tem a projeção de aumentar a produção e as receitas, mesmo em um cenário de retomada de sanções contra o setor petroleiro venezuelano.

O otimismo não é à toa. Segundo a Organização dos Países Exportadores de Petróleo (OPEP), Caracas aumentou a sua produção em 18% no primeiro trimestre do ano em relação ao mesmo período de 2023. De acordo com a organização, a Venezuela produziu cerca de 874 mil barris em março de 2024. O valor ainda é abaixo do que a PDVSA calcula que produz, mais de 900 mil barris, já que desconta os produtos derivados do petróleo. Os dados do começo do ano, no entanto, refletem uma produção já com as licenças. 

O presidente da estatal PDVSA, Pedro Rafael Tellechea, garante que, mesmo com a retomada das sanções contra o setor petroleiro, a empresa vai continuar expandindo seus negócios e aumentando a produção. A empresa tem a expectativa de continuar vendendo petróleo no mercado internacional e analisa quais serão as dificuldades com o retorno das sanções.

Segundo fontes ouvidas pelo Brasil de Fato, a principal dificuldade estudada é o preço do petróleo. Antes, a empresa negociava um preço com cada cliente. A ideia da estatal agora é padronizar o preço no mercado internacional para não ter defasagem nas receitas. A ideia é que as sanções não impeçam o país de vender, mas que tornem as negociações mais demoradas.

A PDVSA vê com otimismo o crescimento do ano por algumas razões. Primeiro o cenário mudou em relação ao que era o mercado antes das licenças, com o preço do barril tendo subido desde o início do ano. Se no começo de 2024 era vendido a US$ 77 (R$ 400) na União Europeia, agora cruzou a linha dos US$ 91 (R$ 477). 

O massacre em Gaza também é fator fundamental nessa conta. Irã, Rússia e Venezuela são três dos principais produtores de petróleo e gás no mundo. Como os três estão sancionados, há uma redução da produção global de combustíveis o que, por si só, já aumenta o preço dos combustíveis. Uma oscilação na produção por outros fatores, como a recente escalada no conflito no Oriente Médio, podem levar a um aumento ainda maior nos preços.

Um levantamento do Bank of America publicado no final de 2023 estima que o preço do barril de petróleo Brent pode chegar a 250 dólares até o final deste ano. Neste contexto, fontes ligadas a PDVSA entendem que o retorno das sanções contra o petróleo venezuelano é um problema para o mundo e este já é um risco calculado pelos Estados Unidos.

Outra conta que os EUA têm que fazer é em relação às refinarias. Grande parte das usinas estadunidenses são projetadas para refinar o petróleo cru pesado, como é o caso do produto venezuelano. Para isso, elas teriam que ser adaptadas caso parem de refinar petróleo venezuelano, o que pode ter alto custo.

Hoje, todas as refinarias venezuelanas estão disponíveis para a produção, mas, por conta da impossibilidade de vender toda a capacidade, só metade está em operação. A PDVSA já coloca no papel que está cobrindo toda a demanda nacional. A expectativa otimista não se dá só pela produção venezuelana. A estatal continua negociando com as principais empresas petroleiras dos Estados Unidos. A busca por outra frente de atuação também é uma questão analisada pela PDVSA, que já estuda a produção de biocombustíveis com empresas brasileiras.  

Relação com Bogotá

Uma das metas da empresa é fortalecer sua relação com a vizinha Çolômbia. A possibilidade para estreitar os laços seria a partir de acordos com a petroleira Ecopetrol. O presidente da empresa colombiana disse em março que começará a importar gás da PDVSA para suprir a demanda interna. O país enfrenta um déficit de 17% no suprimento do combustível no país. 

Mas a relação com os colombianos foi estremecida durante o governo de Iván Duque (2018-22). Equipes da PDVSA encontraram vazamentos nos gasodutos em território colombiano, que prejudicaram o transporte de gás para a Colômbia. Segundo os técnicos, os cortes foram planejados, já que estavam padronizados. 

A tubulação leva o gás explorado no Estado de Zulia, na Venezuela, e abastece a região leste da Colômbia. 

Editado por: Rodrigo Durao Coelho
Tags: caracasestados unidospdvsa
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