Mostrar Menu
Brasil de Fato
ENGLISH
Ouça a Rádio BdF
  • Apoie
  • Nacional
  • Regionais
    • Bahia
    • Ceará
    • Distrito Federal
    • Minas Gerais
    • Paraíba
    • Paraná
    • Pernambuco
    • Rio de Janeiro
    • Rio Grande do Sul
  • |
  • Cultura
  • Opinião
  • Esportes
  • Cidades
  • Política
Nenhum resultado
Ver todos os resultados
Mostrar Menu
Brasil de Fato
  • Apoie
  • TV BDF
  • RÁDIO BRASIL DE FATO
    • Radioagência
    • Podcasts
  • Regionais
    • Bahia
    • Ceará
    • Distrito Federal
    • Minas Gerais
    • Paraíba
    • Paraná
    • Pernambuco
    • Rio de Janeiro
    • Rio Grande do Sul
Mostrar Menu
Ouça a Rádio BdF
Nenhum resultado
Ver todos os resultados
Brasil de Fato
Início Opinião

ENCHENTES NO RS

Ainda não há solução para o prédio do INSS ocupado pelo MTST

Burocracia emperra negociações definitivas, mas tendência é transformar em apartamentos do programa ‘Imóvel da Gente'

14.ago.2024 às 01h28
Atualizado em 15.ago.2024 às 01h28
Porto Alegre
Eugênio Bortolon

O edifício do INSS está ocupado pelo Movimento dos Trabalhadores Sem Teto (MTST) desde o dia 8 de junho - Foto: Eugênio Bortolon

O Centro Histórico de Porto Alegre ainda não está legal depois das enchentes de maio/junho. O comércio não se refez completamente. Há várias lojas em processo de reconstrução. Muitos até desistiram do negócio. O Mercado Público ainda não tem escada rolante. Está meio sujo e alguns estabelecimentos estão em se refazendo dos estragos, buscando dinheiro aqui e ali para se recompor. Mas dá para ir lá comprar e fazer alguma refeição.

eando por algumas ruas centrais, o grande impacto ao visitante ou a qualquer morador é o prédio de 25 andares da Previdência Social, atrás da prefeitura. O Executivo municipal e a sua parte istrativa funcionam agora na rua João Manoel, antigo prédio da Habitasul, assumido pelo governo em troca de dívidas prediais. O edifício do INSS está ocupado pelo Movimento dos Trabalhadores Sem Teto (MTST) desde o dia 8 de junho. A justificativa pela iniciativa era de que ali poderiam ser abrigados flagelados das enchentes. A burocracia, entre tantas reuniões e tentativas de solução para o caso, ainda está meio emperrada para agilizar uma definição para o caso.

A ocupação, batizada de Maria da Conceição Tavares, em homenagem à economista que morreu aos 94 anos na mesma data, ainda tem moradores por lá. Cálculo de um vigia que estava no local supõe que estão morando ali umas cem pessoas. Dos 25 andares só quatro estão ativos. O restante está sem nada. Há tapumes no térreo evitando maior ocupação. “Não fico contando, mas sempre tem gente por aí”, disse. O prédio está todo detonado. O INSS guarda ali arquivos, alguns móveis, coisas inúteis, enfim, e tem toda a parte elétrica e hidráulica em situação de miséria, mas já ingressou com ação de reintegração de posse na Justiça Federal. A luta do MTST é batalhar com o governo federal por uma reforma geral e transformá-lo em centro de moradia popular, dotando o local de 240 apartamentos.


A ocupação foi batizada de Maria da Conceição Tavares, em homenagem à economista que morreu aos 94 anos na mesma data da ocupação / Foto: Eugênio Bortolon

Há esperança de solução a médio prazo. Novas reuniões estão agendadas pela coordenação nacional do movimento com a Secretaria Geral da Previdências, ministros da Previdência Social e das Cidades e a Superintendência do Patrimônio da União e o INSS. As conversações estão se processando sem maiores problemáticas ou agressividades, só com muita lentidão porque ainda não há consenso entre as partes. Até a prefeitura andou dando uns pitacos, mas isso foi em 2022, propondo que ele fosse concedido para se tornar um residencial, com vários apartamentos. Com a ocupação, a prefeitura disse que não fará novos movimentos.

A Secretaria do Patrimônio da União (SPU), órgão vinculado ao Ministério da Gestão e da Inovação em Serviços Públicos (MGISP), também instalou o Fórum Estadual de Apoio ao Programa de Democratização de Imóveis da União no RS. Formado por 14 representantes de movimentos sociais (7 titulares e 7 suplentes), 18 representantes da istração pública federal (9 titulares e 9 suplentes), dois representantes de istrações municipais no Estado (titular e suplente) e um representante do governo estadual (titular e suplente), o fórum terá o objetivo de debater a destinação de imóveis ociosos da União no Estado a partir de duas diretrizes dadas pelo governo federal ao programa: a participação social e a relação federativa. Entre eles, está o prédio do INSS no centro da Capital.


A degradação deste prédio é consequência do aniquilamento do INSS em termos de serviços no governo Bolsonaro / Foto: Eugênio Bortolon

O INSS diz que o edifício já foi indicado como potencial para ser transformado de escritório em moradia. De acordo com o instituto, o prédio poderia fazer parte do programa "Imóvel da Gente", lançado pelo governo Lula em fevereiro deste ano — para isso acontecer, entretanto, é necessário que o Fundo Previdenciário seja indenizado, assim como uma avaliação na estrutura seja feita. Todos, pelo jeito, querem que o local seja centro de moradia, mas ninguém dá o o definitivo.

A degradação deste prédio é consequência do aniquilamento do INSS em termos de serviços no governo Bolsonaro. Deixou a situação em petição de abandono total, sem melhorar nada. Prova disso é que o atual governo, apesar de algumas medidas, ainda não conseguiu restaurar completamente o mínimo de dignidade no atendimento. No país, faltam hoje 17 mil servidores. Além do déficit, a expectativa é de que 14 mil se aposentem nos próximos três anos. É caos iminente se não ocorrerem concursos. O sucateamento das atividades no Estado, por exemplo, sem contar o resto do país, é tão grande que as perícias e aposentadorias só têm agenda para o próximo ano.

* Jornalista

** Este é um artigo de opinião e não necessariamente expressa a linha editorial do Brasil de Fato.


Editado por: Katia Marko
Tags: topico-enchentes-no-rs
loader
BdF Newsletter
Escolha as listas que deseja *
BdF Editorial: Resumo semanal de notícias com viés editorial.
Ponto: Análises do Instituto Front, toda sexta.
WHIB: Notícias do Brasil em inglês, com visão popular.
Li e concordo com os termos de uso e política de privacidade.

Veja mais

Participação social

Apesar de recomendações do MP, Secretaria do DF não aumenta prazo para consulta pública sobre Plano Diretor

POUCA COISA MUDOU

Dom e Bruno: 3 anos após crime, Vale do Javari continua sob ameaça

NA FRANÇA

Lula acusa Israel de cometer ‘genocídio premeditado’ por governo de extrema direita em Gaza

EX-AMIGOS

Musk diz que Trump está nos ‘arquivos de Epstein’, acusado de tráfico sexual

SEM AVANÇO

Após reajuste de apenas 2,49% no salário, trabalhadores da educação decretam greve em BH

  • Quem Somos
  • Publicidade
  • Contato
  • Newsletters
  • Política de Privacidade
  • Política
  • Internacional
  • Direitos
  • Bem viver
  • Socioambiental
  • Opinião
  • Bahia
  • Ceará
  • Distrito Federal
  • Minas Gerais
  • Paraíba
  • Paraná
  • Pernambuco
  • Rio de Janeiro
  • Rio Grande do Sul

Todos os conteúdos de produção exclusiva e de autoria editorial do Brasil de Fato podem ser reproduzidos, desde que não sejam alterados e que se deem os devidos créditos.

Nenhum resultado
Ver todos os resultados
  • Apoie
  • TV BDF
  • Regionais
    • Bahia
    • Ceará
    • Distrito Federal
    • Minas Gerais
    • Paraíba
    • Paraná
    • Pernambuco
    • Rio de Janeiro
    • Rio Grande do Sul
  • Rádio Brasil De Fato
    • Radioagência
    • Podcasts
    • Seja Parceiro
    • Programação
  • Política
    • Eleições
  • Internacional
  • Direitos
    • Direitos Humanos
    • Mobilizações
  • Bem viver
    • Agroecologia
    • Cultura
  • Opinião
  • DOC BDF
  • Brasil
  • Cidades
  • Economia
  • Editorial
  • Educação
  • Entrevista
  • Especial
  • Esportes
  • Geral
  • Meio Ambiente
  • Privatização
  • Saúde
  • Segurança Pública
  • Socioambiental
  • Transporte
  • Correspondentes
    • Sahel
    • EUA
    • Venezuela
  • English
    • Brazil
    • BRICS
    • Climate
    • Culture
    • Interviews
    • Opinion
    • Politics
    • Struggles

Todos os conteúdos de produção exclusiva e de autoria editorial do Brasil de Fato podem ser reproduzidos, desde que não sejam alterados e que se deem os devidos créditos.