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Início Política

Tesoura

Haddad aguarda aval de Lula para divulgar corte de gastos nos próximos dias; governo enfrenta protestos

Disputa opõe, de um lado, mercado financeiro e, de outro, entidades civis do campo progressista

16.nov.2024 às 19h18
Brasília (DF)
Cristiane Sampaio

Governo Lula fez série de reuniões com ministros, entre eles Fernando Haddad, da Fazenda, para definir cortes que serão anunciados nesta semana - Foto: Marcelo Camargo / Agência Brasil

O ministro da Fazenda, Fernando Haddad, deve anunciar nos próximos dias os detalhes do corte de gastos a ser implementado nas contas públicas. À imprensa o ministro tem dito que aguarda o aval do presidente Lula (PT) para divulgar as informações sobre onde será aplicada a tesoura. O Ministério da Fazenda vem projetando uma redução de gastos da ordem de R$ 25 bilhões em 2025 e de R$ 40 bilhões em 2026, ao mesmo tempo em que tem enfrentado uma série de críticas e protestos contra a iniciativa. Nos últimos dias, um manifesto assinado por partidos do campo progressista e outras entidades ou a mobilizar o segmento da esquerda, que tenta se articular para barrar a tesoura de Haddad.

Integrante do colegiado que dirige o Instituto de Estudos Socioeconômicos (Inesc), José Antonio Moroni defende uma ampliação da pressão política popular sobre o governo para evitar que a gestão ceda à obstinação do mercado financeiro pela redução dos investimentos sociais. “Tenho certeza de que a gente só consegue reverter isso com muita pressão da sociedade. Minha opinião é de que o governo não está mais em disputa: ele já fez uma opção, que foi por essa governabilidade e de fazer uma aliança com o centrão. Basta ver o que está sendo desenhado para a eleição das presidências da Câmara e do Senado. O governo está de joelhos e está aceitando de tudo. Se não pressionarmos muito, isso não vai ter fim”, avalia.

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O corte orçamentário do governo deverá atingir, por exemplo, a modificação do critério de reajuste do salário mínimo, que aria a ter ganho real mínimo de 0,6% e máximo de 2,5% no próximo ano, se o ajuste se confirmar. Outra linha de atuação da gestão Lula para cortar gastos é tentar alavancar o Projeto de Lei (PL) 2721/2021, que combate os supersalários. O texto tramita atualmente no Senado e depende de negociação com os parlamentares para seguir em frente. Também entram na mira da gestão a redução dos investimentos em políticas sociais e mudanças em regras de programas como abono salarial, seguro-desemprego e seguro-defeso.

“O mercado força isso porque quer impor a sua agenda e, geralmente, consegue impor porque o mercado – a Faria Lima, os bancos, a grande mídia, etc. – faz chantagem com o governo. Isso deveria ser crime. Eles manipulam a taxa de juros, a questão do câmbio – de uma hora pra outra, o dólar sobe, por exemplo. Isso é especulação, mas também é chantagem pro governo cortar o orçamento das políticas sociais. O problema é que o governo cai nessa e não enfrenta isso. E essa turma, que só pensa nos seus interesses e não pensa nos interesses do país, cada vez exige mais. Então, quanto mais o governo ceder, mais eles vão querer”, interpreta Moroni.

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O Inesc é uma das entidades que assinam o manifesto contra os cortes orçamentários, divulgado no último domingo (10). O documento conta com dezenas de organizações como signatárias, entre elas as Frentes Brasil Popular e Povo sem Medo, o Movimento dos Trabalhadores Rurais sem Terra (MST), o Movimento dos Trabalhadores sem Teto (MTST), a Central Única dos Trabalhadores (CUT), o Movimento dos Pequenos Agricultores (MPA) e as siglas PT, Psol, PCdoB e PDT.

“No momento em que o governo federal, eleito para reconstruir o país, vem obtendo resultados significativos na recuperação do nível de emprego, do salário e da renda da população, tais avanços são apresentados como pretexto para forçar ainda mais a elevação da taxa básica de juros, quando o país e suas forças produtivas demandam exatamente o contrário: mais crédito e mais investimento para fazer a economia girar”, diz o texto.

Os signatários dizem considerar as pressões “inaceitáveis” e afirmam que elas partem “de uma minoria privilegiada por isenções de impostos e desonerações injustas e indecentes, dos que manipulam a fixação das maiores taxas de juros do planeta e que chantageiam o governo e o país, especulando com o dólar e nas bolsas de valores”.

Legislativo

O debate sobre o corte de gastos também chegou ao Congresso Nacional. A Comissão de Participação Legislativa (L) da Câmara dos Deputados deve votar em breve um conjunto de requerimentos que pedem debate sobre o tema. Presidente do colegiado, o deputado Glauber Braga (Psol-RJ) também tem se posicionado contra a tesoura do Ministério da Fazenda.

“Acho que a gente tem que lutar com todas as nossas forças contra a política de austeridade, contra a viabilização de cortes. Austeridade, retirada de direitos, cogitação de retirada de mínimo [de investimentos] para saúde e educação são coisas que fazem o jogo da extrema direita no sentido de fazerem com que ela avance a partir do momento em que se tem uma insatisfação popular com esse tipo de medida”, interpreta o psolista. Para o deputado, a disputa em torno do orçamento deve envolver também uma busca por uma diferenciação entre o atual governo e a gestão Bolsonaro.

“Para enterrar Bolsonaro e companhia, o que temos que ter é uma avaliação por parte do povo de uma modificação substancial no atual governo do ponto de vista econômico, financeiro, material em relação ao governo anterior. O governo anterior tem que ficar identificado como aquilo que ele era: um governo que defendia o interesse de quem está no topo da pirâmide, os bilionários e companhia, e o povo tem que sentir que no atual governo houve melhoras reais de condição de vida incomparáveis com o governo anterior, ou seja, que a melhora foi substantiva. Isso não se fará com medidas de austeridade e cortes”, acrescenta Braga.

Editado por: Raquel Setz
Tags: fernando haddadglauber braga
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