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Em busca de justiça

Família de Julieta Hernandez relata ‘enormes dificuldades’ no processo e cobra apoio em reunião com o governo federal

Artista circense venezuelana foi brutalmente assassinada enquanto viajava pelo estado do Amazonas, em 2023

07.mar.2025 às 21h39
São Paulo (SP)
Nara Lacerda

Família da artista luta para quer crime seja julgado como feminicídio - @utopiamaceradaenchocolate

A irmã de Julieta Hernández – brutalmente assassinada no estado do Amazonas em 2023 –, Sophia Hernández, teve encontro com representantes do governo federal para discutir o andamento do caso, pleitear a reclassificação do crime para feminicídio e acompanhamento do processo na Justiça amazonense por parte das autoridades brasileiras

Artista circense venezuelana, ela viajava de bicicleta pela Brasil. O crime ocorreu em Presidente Figueiredo (AM), pouco antes do Natal de 2023, quando ela foi atacada dormindo, estuprada e teve o corpo queimado. O corpo e parte da bicicleta da vítima só foram encontrados em 5 de janeiro de 2024.

Um casal que morava na região onde Julieta estava confessou o crime. O homem e a mulher estão presos e respondem por latrocínio (roubo seguido de morte). No entanto, os pertences dela não foram roubados, mas sim ocultados junto com o corpo.

O encontro contou com a presença de Sophia Hernández, irmã de Julieta, acompanhada do advogado da família, Carlos Nicodemos, da ministra das Mulheres, Cida Gonçalves, da secretária nacional de o à Justiça, Sheila Carvalho, da presidenta da União Brasileira de Mulheres (UBM), Vanja Andrea Santos e da primeira-dama, Janja Lula da Silva.

Segundo Nicodemos, a reunião foi um o positivo no enfrentamento das dificuldades processuais. “Houve vários encaminhamentos no campo do monitoramento do caso no sistema de Justiça local – e aí está a importância da Secretaria de o à Justiça, que vai adotar inúmeras medidas, entre elas a questão de levar o protocolo de feminicídio para o Tribunal de Justiça do Amazonas – além de outras medidas também no âmbito das políticas públicas.”

A UBM apresentou um dossiê propondo políticas públicas de proteção dos direitos das mulheres viajantes em território brasileiro e ações de memória, afirmação e fortalecimento das atividades que a artista desenvolvia. A ideia é dar continuidade ao trabalho social que era desenvolvido por Julieta Hernández.

O documento traça um panorama completo da história dela, desde sua trajetória como artista de rua, cicloviajante e migrante, até os trágicos eventos que culminaram em seu assassinato. Além disso, reconstrói minuciosamente os desdobramentos do caso, com foco na comoção popular gerada pelo crime e nos protestos realizados em mais de 160 cidades no Brasil e no exterior.

Também estão detalhados no dossiê os entraves no processo judicial, inclusive na tentativa de reclassificação do crime. A família, a UBM e o Ministério das Mulheres defendem o tratamento do caso como feminicídio, dadas as circunstâncias cruéis da morte da artista, que evidenciam a violência de gênero.

Além disso, o andamento do julgamento encontra diversas dificuldades. O advogado Carlos Nicodemos detalhou a instabilidade jurídica do caso. “O processo encontra enormes dificuldades de tramitação. Acompanhamos sucessivas mudanças de promotores e juízes. A última foi relativa ao juiz designado no início deste ano, a partir do pedido de saída da juíza que fez as duas primeiras audiências. Há duas semanas, ele foi afastado pelo Conselho Nacional de Justiça acusado de corrupção.”

Diante desse cenário, o dossiê da UBM apresenta um extenso requerimento ao governo e às autoridades competentes para monitoramento e acompanhamento do caso, visando a garantia de tratamento político, jurídico e social a partir da perspectiva de gênero, reconhecimento do feminicídio e motivação de xenofobia.

Na lista de ações com esse fim estão a retirada do processo da comarca de Presidente Figueiredo, apoio do Ministério das Mulheres e do Ministério da Justiça à família nas demandas jurídicas e apoio governamental para a criação da ONG binacional Movimento Julieta Para Sempre, para promover o legado da artista na descentralização da arte.

Editado por: Thalita Pires
Tags: feminicídio
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