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Início Bem viver Cultura

TEATRO DE RUA

Espetáculo infantil resgata cultura afro-indígena em apresentações gratuitas em Porto Alegre

'A Desconhecida Lenda de Maculelê' será encenado nos domingos a partir de 16 de março na Praça Brigadeiro Sampaio

14.mar.2025 às 17h19
Porto Alegre (RS)
Redação
Espetáculo infantil resgata cultura afro-indígena em apresentações gratuitas em Porto Alegre

Dramaturgia apresenta um grupo de quilombolas que conta como a luta de Maculelê originou o Quilombo Ominira - Foto: Pedro Berleze

O coletivo de arte Bando de Brincantes promove em Porto Alegre, entre março e abril, sessões abertas ao público do espetáculo de teatro de rua A Desconhecida Lenda de Maculelê. A peça destaca a cultura afro-indígena-brasileira ao narrar a origem do Maculelê, tradicional manifestação popular do Brasil.

O espetáculo será apresentado gratuitamente em quatro escolas públicas durante março, em iniciativa financiada pelo Edital Retomada Cultural RS da Funarte, vinculada ao Ministério da Cultura. Além disso, entre 16 de março e 13 de abril, o grupo encena o espetáculo todos os domingos, às 17h, na Praça Brigadeiro Sampaio, no Centro Histórico de Porto Alegre, próximo ao Tambor do Museu de Percurso do Negro.

A temporada faz parte do projeto A Desconhecida Lenda de Maculelê: Aquilombamentos Culturais Transformadores, viabilizado pelo programa Pró-Cultura da Secretaria da Cultura do Rio Grande do Sul, com recursos da Lei Paulo Gustavo.

Com dramaturgia e direção de Viviane Juguero e consultoria de Jessé Oliveira, a montagem traz no elenco Diego Nayà, Éder Rosa, Fe Oliver, Vander de Paula e a própria Juguero. O espetáculo estreou em novembro de 2024, no festival Porto Alegre em Cena, financiado pelo Fumproarte, após apresentações-laboratório no Nordic Black Theatre, na Noruega, e no Quilombo da Anastácia, em Viamão (RS).

História da resistência de Maculelê

A Desconhecida Lenda de Maculelê narra a história de um grupo quilombola que relembra como a resistência de Maculelê levou à fundação do Quilombo Ominira (palavra iorubá para “liberdade”), comunidade que persiste até os dias atuais. Contada em uma estrutura griô, com versos inspirados no slam, a trama apresenta a jornada do corajoso Maculelê, filho da sábia líder africana Imani, e da guerreira indígena Iaraci. Sob a proteção dos Orixás, eles enfrentam e derrotam os colonizadores, reafirmando a força e a resistência de seus povos.

A narrativa, concebida para o público infantil, aborda com sensibilidade as dores da escravização e da invasão territorial, mas destaca, sobretudo, a bravura e a luta das comunidades negras e indígenas. A montagem combina a teatralidade épica com o jogo dançado do Maculelê e com expressões artísticas como cantos e danças em homenagem aos Orixás.

Com música ao vivo, o espetáculo mescla teatro, dança e percussão, valorizando a cultura popular e a igualdade de gênero, com protagonismo feminino. Após as apresentações, o público participa da Troca de Saberes, conhecendo mais sobre o processo criativo e vivenciando elementos do Maculelê.

ibilidade universal

O espetáculo contará com ibilidade comunicativa, incluindo interpretação em Libras por Henrique Rodrigues e audiotransposição poética. Essa abordagem inovadora, desenvolvida pelo Bando de Brincantes em parceria com a Rede Internacional de Artes Inclusivas (IIAN) e a Assitej Brasil (associação internacional de teatro para crianças e jovens), surgiu da pesquisa de Viviane Juguero, que questiona a padronização de ibilidade e propõe uma fruição mais sensorial e inclusiva. O processo conta com consultoria de Josiane França e Paulo Fernando, ambos cegos, além da equipe criativa.

As apresentações ocorrem na Praça Brigadeiro Sampaio, no Centro Histórico de Porto Alegre, por ser um espaço ível e de forte simbolismo cultural. Neste local, inicia o Museu de Percurso do Negro, próximo à escultura do Tambor. Como é comum no teatro de rua, não haverá cadeiras para o público, mas a produção disponibilizará assentos para casos especiais.

Sobre o Bando

O Bando de Brincantes é um coletivo artístico voltado à criação para crianças e jovens, valorizando a brasilidade em suas obras. Composto majoritariamente por artistas negros e de origem periférica, busca fortalecer a representatividade e celebrar a diversidade por meio de trabalhos emocionantes e reflexivos.

Em 2025, o grupo completa 20 anos de atuação, reunindo teatro, audiovisual, literatura e música, sempre alinhados a pesquisas acadêmicas sobre arte, educação e infância. Suas produções já alcançaram milhares de crianças no Brasil e no exterior, em parceria com redes e instituições nacionais e internacionais.

Serviço

A Desconhecida Lenda de Maculelê

Todos os domingos, de 16 de março a 13 de abril, sempre às 17h.

Local: Praça Brigadeiro Sampaio, perto do Tambor do Museu de Percurso do Negro, centro de Porto Alegre.

Entrada franca.

Editado por: Marcelo Ferreira
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