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Sem escrúpulos

Mundo árabe condena retomada do genocídio em Gaza; Hamas culpa Trump por fim do cessar-fogo

Cessar-fogo permitiu a suspensão dos combates e bombardeios após 15 meses de conflito

18.mar.2025 às 12h55
São Paulo (SP)
Redação
Mundo árabe condena retomada do genocídio em Gaza; Hamas culpa Trump por fim do cessar-fogo

PALESTINIAN-ISRAEL-GAZA-CONFLICT - Um paramédico do Crescente Vermelho ajuda um homem palestino ferido em um ataque israelense a entrar no Hospital Indonésio em Beit Lahia, no norte da Faixa de Gaza, para receber tratamento, em 18 de março. Foto: BASHAR TALEB / AFP

Vários países árabes condenaram enfaticamente nesta terça-feira (18) a retomada do genocídio da população palestina em Gaza por parte do exército israelense. Israel rompeu o cessar-fogo vigente desde 19 de janeiro e voltou a bombardear Gaza nesta terça. Segundo balanço atualizado do Ministério da Saúde do território palestino, 413 pessoas morreram. A maioria dos mortos é de crianças e mulheres, informou o órgão.

O porta-voz do grupo militante palestino Jihad Islâmica foi morto na onda de ataques aéreos israelenses durante a noite na Faixa de Gaza, disse à AFP um líder do grupo.“Naji Abu Saif, porta-voz das Brigadas Al-Quds, conhecido como Abu Hamza, e sua esposa, Shaima Abu Saif, foram martirizados em um ataque aéreo israelense”, disse o funcionário.

O Catar, um dos mediadores do cessar-fogo prolongado entre Israel e o Hamas, alertou que a escalada de Israel aumenta o risco de incendiar o conflito na região. O Ministério das Relações Exteriores do país enfatizou a necessidade urgente de retomar o diálogo para implementar os novos estágios do acordo de cessar-fogo que levou ao fim da guerra.

O Egito, que atua como mediador ao lado do Catar e dos EUA, classificou os ataques aéreos de Israel como uma “violação flagrante” do acordo. Os ataques constituem uma “escalada perigosa que ameaça trazer sérias consequências para a estabilidade da região”, disse o Ministério das Relações Exteriores.

O acordo de trégua alcançado com a mediação do Catar, Egito e Estados Unidos permitiu a suspensão dos combates e bombardeios após 15 meses de conflito. Na primeira fase, que terminou em 1º de março, o Hamas entregou 33 reféns, oito deles mortos, enquanto Israel libertou quase 1,8 mil palestinos de suas prisões.

A segunda fase deveria incluir a libertação dos demais prisioneiros sob poder do movimento islamista, a retirada das tropas israelenses de Gaza e a negociação de uma trégua permanente. Mas as negociações estagnaram, com o apelo israelense por uma prorrogação da primeira fase até meados de abril, por considerar que a próxima fase exige a “desmilitarização total” de Gaza.

“Estamos acompanhando desde a noite ada o bombardeio agressivo e bárbaro de Israel na Faixa de Gaza”, disse o porta-voz da Jordânia, Mohammed Momani, enfatizando “a necessidade de interromper essa agressão”. A Turquia disse que os ataques representaram uma “nova fase em sua política de genocídio” contra os palestinos.

Em uma declaração, o Ministério das Relações Exteriores da Turquia acrescentou que era inaceitável que Israel causasse um “novo ciclo de violência” na região, acrescentando que a “abordagem hostil” do governo israelense ameaçava o futuro do Oriente Médio.

A Arábia Saudita, por sua vez, criticou “nos termos mais fortes” o “bombardeio direto de áreas civis por parte de Israel, sem nenhuma consideração pela lei humanitária internacional”.

O Ministério das Relações Exteriores do reino também enfatizou “a importância da cessação imediata da matança, violência e destruição israelenses, bem como a proteção dos civis palestinos contra a injusta máquina de guerra”.

A presidência palestina, em Ramallah, fez um apelo à comunidade internacional para atuar e acabar com a “agressão” israelense. Um porta-voz do Ministério das Relações Exteriores do Irã disse que os EUA têm responsabilidade direta pela “continuação do genocídio nos territórios palestinos ocupados”.

Em uma declaração da ONU, o secretário-geral, Antonio Guterres, disse estar “chocado com os ataques aéreos israelenses em Gaza, nos quais um número significativo de civis foram mortos” e fez um “apelo veemente para que o cessar-fogo seja respeitado, para que a assistência humanitária seja restabelecida sem obstáculos e para que os reféns restantes sejam libertados incondicionalmente”.

O porta-voz do Ministério das Relações Exteriores da China, Mao Ning, disse que o governo chinês está “altamente preocupado” com a situação, pedindo que as partes “evitem quaisquer ações que possam levar a uma escalada da situação e impeçam um desastre humanitário em grande escala”.

A Rússia alertou sobre uma “espiral de escalada” na sequência dos ataques de Israel. “É claro que são especialmente preocupantes os relatos de grandes baixas entre a população civil”, disse o porta-voz do Kremlin, Dmitry Peskov. “Estamos monitorando a situação de perto e, é claro, estamos esperando que ela retorne a um curso pacífico.”

O presidente do Conselho Europeu, Antonio Costa, disse estar “chocado e triste” com a morte de civis nos ataques israelenses em Gaza.

“A violência deve cessar e os termos do acordo de cessar-fogo devem ser respeitados”, disse Costa no X. “Todos os reféns e detidos devem ser libertados e a ajuda humanitária deve ser retomada imediatamente.”

Um porta-voz do primeiro-ministro britânico, Keir Starmer, disse que os relatos de mortes de civis eram “terríveis” e pediu a todas as partes que “retornassem urgentemente ao diálogo” para acabar com os combates e para que o acordo de cessar-fogo fosse implementado “integralmente”.

O Ministério das Relações Exteriores da França pediu um cessar-fogo imediato e o retorno às negociações. Também pediu a Israel que protegesse os civis e parasse de bloquear a chegada de ajuda humanitária, água e eletricidade à Faixa de Gaza, e pediu ao Hamas que libertasse incondicionalmente todos os prisioneiros mantidos em Gaza.

Hamas acusa EUA por retomada dos ataques

O governo israelense consultou a istração do presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, antes de lançar os ataques, informou a Casa Branca. O porta-voz do governo israelense, David Mencer, afirmou nesta terça que a retomada dos bombardeios, foi “totalmente coordenada com Washington”.

“Posso confirmar que o retorno aos intensos combates em Gaza foi totalmente coordenado com Washington. Israel agradeceu ao presidente [Donald] Trump e sua istração pelo apoio inabalável a Israel”, disse Mencer em entrevista coletiva.

O grupo palestino Hamas, que governa a Faixa de Gaza, culpou o governo dos Estados Unidos pela retomada dos ataques. “Com seu e político e militar ilimitado à ocupação [israelense], Washington carrega toda a responsabilidade pelos massacres e pelo assassinato de mulheres e crianças em Gaza”, reagiu o grupo.

O governo israelense afirmou que os bombardeios são consequência da “reiterada negativa do Hamas de libertar os reféns” e de sua “recusa de todas as propostas que recebeu do enviado americano Steve Witkoff e dos mediadores”.

Washington acusou o Hamas de escolher “a guerra” por não libertar os cinco reféns, incluindo o israelense-americano Edan Alexander, incluídos na proposta de Witkoff. O Hamas disse que estava disposto a libertar Alexander e os corpos de outros quatro prisioneiros, o que o emissário estadunidense considera uma “resposta inaceitável”.

*Com Al Jazeera e AFP

Editado por: Leandro Melito
Tags: faixa de gazaisraelministério da saúdepalestina
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