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PREVENÇÃO

Paraíba recebe 278 doses da vacina contra Mpox para pessoas com HIV/Aids e baixa imunidade

Imunizante será aplicado em João Pessoa, Campina Grande e Patos; prioridade é para quem tem indicador de baixa imunidade

03.jun.2025 às 16h33
Atualizado em 04.jun.2025 às 16h12
João Pessoa (PB)
Redação
Paraíba recebe 278 doses da vacina contra Mpox para pessoas com HIV/Aids e baixa imunidade

Doses da vacina já estão disponíveis nos serviços de referência em João Pessoa, Campina Grande e Patos. - Paulo Pinto/Agência Brasil

A Secretaria de Estado da Saúde da Paraíba (SES-PB) recebeu 278 doses da vacina contra a Mpox (antiga varíola dos macacos), direcionadas a pessoas vivendo com HIV/Aids com contagem de CD4 inferior a 200 — indicador de baixa imunidade e maior risco de complicações graves. A distribuição foi feita para os serviços de referência em João Pessoa, Campina Grande e Patos, e a aplicação será feita mediante cadastro prévio nos centros onde os pacientes já fazem acompanhamento.

Vacina contra a Mpox, que é uma doença viral transmitida pelo contato direto com pessoas infectadas | Imagem: SES-PB

A iniciativa segue diretrizes do Ministério da Saúde e busca proteger o grupo mais vulnerável. Em caso de expansão da disponibilidade de doses, o público poderá ser ampliado para usuários de PrEP (Profilaxia Pré-Exposição) e técnicos de laboratório que lidam com amostras do vírus Mpox.

Para o assistente social Carlos Nogueira*, que convive com HIV há mais de 10 anos, a notícia é um respiro. “A gente sabe o que é estar sempre à margem da prioridade. Essa vacina nos reconhece como sujeitos com direito à proteção”. Já Maria Antônia*, técnica de enfermagem ressalta: “Essa vacina é uma política de reparação. Não é favor, é saúde pública para quem mais precisa, principalmente para quem não tem condições de pagar”, comenta ela.

Como funciona a vacinação

De acordo com Márcia Fernandes, chefe do Núcleo de Imunização da SES-PB, o esquema vacinal é composto por duas doses de 0,5 ml, com intervalo de 28 dias entre elas. O público-alvo deve realizar o cadastro nos Centros de Referência, e a marcação será feita posteriormente pelas equipes locais.

Os locais e horários para vacinação são os seguintes:

1ª Macrorregião – João Pessoa

  • CRIE (Centro de Referência para Imunobiológicos Especiais)
    Rua Carlos Gomes, 35 – Torre
    (83) 3255-8364 | Seg. a sex., 8h às 12h e 13h às 16h
  • SAE – Serviço de Assistência Especializada em HIV/Aids
    Rua Alberto de Brito, 411 – Jaguaribe
    (83) 3213-7795 | Seg. a sex., 7h às 16h30

2ª Macrorregião – Campina Grande

  • SAE
    Av. Floriano Peixoto, 1.877 – Jardim Tavares
    (83) 3077-0113 | Seg. a sex., 8h30 às 16h

3ª Macrorregião – Patos

  • SAE
    Rua Alto Casteliano, 1.352 – Bairro Maternidade
    (83) 99875-6127 | Seg., qua., qui., sex.: 7h às 13h; ter.: 7h às 11h e 13h às 17h

Dados da Mpox na Paraíba

Desde o primeiro caso registrado em 6 de abril de 2022, a Paraíba notificou 888 casos suspeitos, com 130 confirmações e nenhuma morte até agora. A maior parte dos casos foi em 2022 (109), seguidos por 2024 (19), 2023 (1) e 2025 (1).

Os casos confirmados se concentram em 12 municípios, sendo:

  • João Pessoa (94)
  • Cabedelo (13)
  • Campina Grande (8)
  • Bayeux (5)
  • Outros: Conde, Mari, Barra de São Miguel, Logradouro, Mamanguape, Manaíra, Patos e São Bento (1 ou 2 casos cada)

A maioria dos infectados são homens (84,6%), especialmente nas faixas etárias de 30 a 39 anos (35%) e 20 a 29 anos (25%).

O que é Mpox?

A Mpox é uma doença viral transmitida pelo contato direto com pessoas infectadas, secreções respiratórias, bolhas ou objetos contaminados. Os sintomas incluem febre, cansaço, calafrios, dores musculares, ínguas e feridas na pele. A recomendação é procurar uma unidade de saúde ao notar os sintomas e evitar contato físico com outras pessoas.

Dados sobre HIV e óbitos por Aids na Paraíba

Entre os anos de 2020 e 2024, a Paraíba registrou 4.047 novos casos de HIV, conforme dados oficiais da Secretaria de Estado da Saúde. No mesmo período, de acordo com o Sistema de Informações sobre Mortalidade (SIM), foram contabilizados 823 óbitos cuja causa básica foi Aids (CID10: B20 a B24), sendo a maioria entre pessoas com diagnóstico tardio ou sem adesão adequada ao tratamento.

Os municípios com maior número de mortes por Aids foram:

  • João Pessoa (251 óbitos)
  • Campina Grande (80)
  • Santa Rita (50)
  • Bayeux (27)
  • Pedras de Fogo e Sousa (19 cada)
  • Mamanguape (17)
  • Cabedelo e Patos (16 cada)
  • Guarabira (14)
  • Alhandra (12)

O coeficiente de mortalidade por Aids no estado, que era de 4,1 óbitos por 100 mil habitantes em 2020, caiu para 3,5 por 100 mil habitantes em 2024, o que indica uma leve melhora no enfrentamento da epidemia, embora os números ainda preocupem especialistas.

É fundamental distinguir o número de pessoas vivendo com HIV (soropositivas) dos óbitos causados pela Aids. Enquanto os primeiros se beneficiam do tratamento antirretroviral e acompanhamento médico, a progressão da doença para o estágio de Aids pode levar à morte quando não tratada corretamente.

Para dados atualizados e análises mais detalhadas sobre o cenário estadual, o Boletim Epidemiológico de HIV/Aids do Governo da Paraíba está disponível no site da Secretaria de Saúde do Estado.

HIV/Aids na Paraíba: assistência e prevenção

A Paraíba conta com uma rede estruturada para acolher e tratar pessoas vivendo com HIV/Aids. Os principais serviços incluem:

  • SAEs, com atendimento médico, psicológico, assistencial e farmacêutico
  • CRIE, para vacinação e e imunobiológico
  • CTA (Centros de Testagem e Aconselhamento), que oferecem testagem rápida para HIV, sífilis e hepatites
  • Casa de Apoio Sol Nascente, em João Pessoa, que acolhe pacientes em situação de vulnerabilidade social

A SES também desenvolve campanhas de educação em saúde e atua em parceria com movimentos sociais, como o Fórum de ONGs/Aids e a Rede Nacional de Pessoas Vivendo com HIV.

*Nomes fictícios para preservação da identidade.

Editado por: Cida Alves
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