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Início Economia

Influência política

Lula ignora números e afirma que agro é o ‘principal negócio do Brasil

Presidente participou em cerimônia na França e superestimou importância da agropecuária para a economia nacional

06.jun.2025 às 15h05
Curitiba (PR)
Vinicius Konchinski
Lula lança programa Solo Vivo no Mato Grosso ao lado de Fávaro, com entrega de máquinas agrícolas

Presidente Lula ao lado do ministro e agropecuarista Carlos Fávaro - Ricardo Stuckert/ Presidência da República

O presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) afirmou nesta sexta-feira (6) que o “agronegócio virou o principal negócio do Brasil”, apesar de a agropecuária ser responsável por cerca de 6,5% do Produto Interno Bruto (PIB) do país, segundo dados do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). A frase foi dita numa cerimônia na França que marcou a certificação do Brasil como país livre de febre aftosa mesmo sem vacinação.

“A certificação é o reconhecimento do esforço de um país que tem na pecuária, no agronegócio, uma das suas mais importantes vertentes econômicas. Já não é quebra-galho trabalhar com o agronegócio no Brasil. Virou o principal negócio”, disse.

A afirmação de Lula veio dias depois da divulgação do resultado do crescimento do PIB brasileiro no primeiro trimestre deste ano. No período, o indicador cresceu 1,4%, puxado pelo agro, que cresceu 12,2%. Indústria e serviços mantiveram-se com produção praticamente estáveis, com variação de -0.1% e 0,3%, respectivamente.

Esse percentual de crescimento, entretanto, não trata da importância de cada setor para a economia como um todo. O PIB brasileiro no primeiro trimestre foi de R$ 3 trilhões. O agro contribuiu com R$ 234 bilhões deste total – cerca de 7,7%.

Em comparação, o setor de serviço foi responsável por R$ 1,8 trilhão – 60% do total. A indústria, por sua vez, contribuiu com R$ 590 bilhões – 19%.

Mauricio Weiss, economista e professor da Universidade Federal do Rio Grande do Sul (UFRGS), ponderou que Lula não tratou especificamente da agropecuária, e sim do agronegócio. O termo, explicou ele, pode abarcar serviços e até parte da indústria que está vinculada à produção do campo.

O Centro de Estudos Avançados em Economia Aplicada (Cepea) da Universidade de São Paulo (USP) indica que, considerando os agregados, o agronegócio brasileiro é responsável por 23,2% do PIB nacional. Ainda assim, é menor que a contribuição do setor de serviços para a economia.

“Embora o agronegócio inclua setores de processamento dos produtos agropecuários, transporte, pesquisas etc., ainda são, em geral, atividades que agregam menor valor que bens manufaturados de fato”, confirmou Weiss.

O professor ressaltou que o setor tem mais pujança e é mais competitivo que outras áreas da economia nacional. José Luis Oreiro, economista e professor da Universidade de Brasília (UnB), disse que isso acontece porque o agronegócio hoje é mais politicamente relevante do que outros setores.

“Hoje em dia, o agronegócio tem peso político. Tem uma bancada política no Congresso Nacional, coisa que a indústria não tem”, explicou ele.

Esse peso político garantiu ao agro crédito subsidiado por meio do Plano Safra, por exemplo. À indústria, incentivos como esse sempre esbarram em pressões pelo corte de gastos, por exemplo. “Toda vez que a indústria solicita algum tipo de política industrial, vem um monte de economistas no mercado financeiro dizendo que é protecionismo, que a indústria não quer concorrência internacional”, critica Oreiro.

Editado por: Martina Medina
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