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Início Internacional

Guerra com o Senado

Petro afirma que vai ‘congelar’ decreto para convocar consulta popular na Colômbia após episódio com Miguel Uribe

Presidente colombiano disse que usaria esse instrumento após projeto ser recusado no Senado; governo acusa fraude

10.jun.2025 às 14h30
Caracas (Venezuela)
Lorenzo Santiago
Petro apresenta nova proposta de consulta popular e desafia Senado na tentativa de aprovar reformas

Colombianos foram às ruas para manifestar apoio à consulta popular de Petro - Alejandro Martinez / AFP

O presidente da Colômbia, Gustavo Petro, vai “congelar” a edição do decreto para a realização de uma consulta popular sobre reformas. A medida foi tomada depois do ataque contra o senador Miguel Uribe, que está internado em estado grave depois de receber três tiros em ato político no último sábado (7). De acordo com o Pacto Histórico, coalizão do mandatário, neste momento, o foco será na investigação penal para “produzir um esclarecimento absoluto sobre quem está por trás desses ataques”.

A intenção de Petro foi divulgada nesta segunda-feira (9), pelo senador Iván Cepeda, do Pacto Histórico, durante uma sessão da Casa Alta. Em pronunciamento, o congressista afirmou que deverão ser concentrados os esforços na reforma trabalhista que já está sendo discutida no Senado. A ideia é também chegar a uma conciliação e um acordo nacional pelos projetos de reforma. 

O projeto de uma consulta foi reprovado pelo Senado, e o presidente afirmou que realizaria a consulta por meio de um decreto.

O mandatário da Colômbia havia proposto a consulta com 12 perguntas, mas a proposta foi derrubada pelo Senado. Em resposta, Petro apresentou outro projeto com 16 perguntas e convocou uma mobilização dos colombianos para pedir apoio à realização da pesquisa. O objetivo seria ouvir a população sobre as reformas trabalhista, da saúde e da aposentadoria. 

O presidente também pediu, de maneira enfática, que todos os seus ministros assinem o decreto. “Qualquer ministro que não o decreto presidencial sairá imediatamente. O poder presidencial é o poder do povo”, publicou nas redes sociais. 

Acusação de fraude em votação no Senado

A intenção de Petro pode criar uma brecha legal, já que uma consulta nunca foi convocada por decreto anteriormente e precisaria ar pelo Congresso antes de ser implementada. O texto do decreto ainda não era de conhecimento público e estava previsto para ser apresentado nesta quarta-feira (12) à Corte Constitucional, que avaliaria a proposta. Por não haver precedente para um decreto de consulta, o caminho jurídico ainda não está claro. 

O governo usou essa medida justamente por afirmar que a votação no Senado foi “fraudada” e teve “irregularidades”. Petro usa como argumento o fechamento da votação antes que todos os senadores votassem.

Há também a possibilidade de que qualquer cidadão recorra ao Conselho de Estado para questionar a legalidade do decreto. Trata-se do tribunal istrativo mais importante do país, responsável por fiscalizar qualquer ato istrativo do Poder Executivo. O Conselho pode também determinar medidas cautelares caso aceite uma ação judicial contra o referendo, impedindo a convocação. 

O presidente do Senado, Efraim Cepeda, é um dos principais opositores das reformas de Petro e disse que vai denunciar a tentativa do presidente de convocar a consulta por decreto.

“Estou dizendo isso há vários dias e, no momento em que em, se é que ão, serão processados ​​imediatamente. Nós o enfrentaremos, o deteremos e o derrotaremos. Esse é um projeto que não foi aprovado pelo Senado, e não há chance alguma de Petro convocar o referendo”, afirmou.

O próprio senador Miguel Uribe afirmou que entraria com uma ação judicial contra o decreto.

Reformas estruturais

As reformas propostas por Petro foram apresentadas há dois anos e visam mudanças estruturais. A trabalhista tem como ponto principal o aumento da estabilidade para os trabalhadores, dando prioridade a contratos permanentes, na contramão do que muitos países vêm fazendo nos últimos anos, inclusive o Brasil, que aprovou uma maior flexibilização nos contratos de trabalho.

Na saúde, reduziria a participação privada na gestão de hospitais e postos de saúde. Para Petro, isso reduziria a corrupção no setor, melhoraria o atendimento aos bairros e cidades sem unidades de referência e ampliaria o atendimento primário. A única reforma aprovada foi a da aposentadoria, que começou a valer em 1º de junho, mas ainda é analisada pela Corte Constitucional. O texto muda a forma de contribuição dos trabalhadores dentro do sistema da previdência.

Para transferir essa discussão do Senado para a população, a ideia do governo era realizar uma consulta popular para ouvir em 16 perguntas a opinião da população sobre essas reformas. Se aprovada na consulta, o Executivo e o Legislativo são obrigados a transformá-las em lei, decreto ou resolução. É papel do governo também ampliar os debates das leis aprovadas para adequá-las à Constituição.

Situação de Miguel Uribe

A Fundação Santa Fé, unidade de saúde em que o senador está internado, publicou um novo boletim médico afirmando que Uribe continua em estado grave, mas que, “dentro de uma faixa de complexidade, está estável”. Ainda de acordo com o boletim, os procedimentos mantêm a condição do senador e serão realizadas e serão realizadas para mitigar os impactos das lesões. 

Uribe foi atingido por três disparos, dois deles na cabeça e um no joelho, quando discursava em um bairro de Bogotá. Imagens divulgadas nas redes sociais mostram o momento do ataque, em que o senador cai no chão após ser atingido, e depois aparece ensanguentado, sendo socorrido sobre um veículo.

Miguel Uribe é neto de Julio César Turbay, que foi presidente da Colômbia entre 1978 e 1982, e a jornalista Diana Turbay. Embora pertença ao mesmo partido e tenha o mesmo sobrenome do ex-presidente Álvaro Uribe, os dois não possuem parentesco.

Uribe é senador desde 2022. Anteriormente, ele atuou como secretário de governo de Bogotá e se candidatou à prefeitura da capital, pleito no qual foi derrotado em 2019.

Editado por: Geisa Marques
Tags: colômbia
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