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Início Bem viver Cultura

JUVENTUDE

SLAM cresce e se torna um novo espaço de resistência nas periferias

Campeonato de poesias surgiu com a cultura hip hop nos anos 1980, nos EUA, mas só chegou ao Brasil em 2008

02.set.2018 às 12h15
Atualizado em 01.fev.2020 às 18h44
Porto Alegre (RS)
Katia Marco
A Slammaster Bruna Ancelmo explica que o SLAM é um espaço de fala e de escuta onde os jovens se expressam

A Slammaster Bruna Ancelmo explica que o SLAM é um espaço de fala e de escuta onde os jovens se expressam - Foto: Josemar Afrovulto

Os campeonatos de Slam no Brasil foram introduzidos por Roberta Estrela D’Alva, através do ZAP, Zona Autônoma da Palavra, em São Paulo. A slammer (poetisa) brasileira é a mais conhecida pela mídia e referência no país, pois conquistou o terceiro lugar na Copa do Mundo de Poesia Slam 2011, em Paris.

Segundo a historiadora e educadora popular Adenilde Petrina, de Juiz de Fora, os Slams se tornaram um importante espaço onde os jovens de periferia expressam sua visão de mundo, do cotidiano, ao mesmo tempo que é um grito de resistência e de denúncia. “É um meio de dar visibilidade à periferia, suas dificuldades, seus sonhos. É um grito de existência que dá visibilidade e sentido à vida do jovem da periferia. É a voz dos excluídos e estratégia de sobrevivência. A poesia ressignifica a rua, seu povo, sua luta. É uma forma poderosa de comunicação que trabalha o sentimento”, afirma.

Adenilde acompanha o Coletivo Vozes da Rua, que realiza um evento mensal nas periferias da cidade denominado Slam de Perifa. “O local de formação de base, na cultura da favela e das periferias é o da escuta. As manifestações de rua não representam a gente, pois não ouvem a periferia. Se você não ouve, você não tem o que falar e você não tem estratégia para nos puxar para a rua”, nos ensina.

Slam das Minas foi pioneiro no RS

Inspiradas pelo movimento de Slams no Brasil e principalmente pelo Slam das Minas de São Paulo e Distrito Federal, no dia 10 de dezembro de 2016 aconteceu na Praça da Matriz em Porto Alegre a primeira edição do Slam das Minas/RS. "Reunimos representatividades de diversos núcleos culturais da Capital e região metropolitana, além de ouvintes e observadores", conta Daniela Alves da Silva, a Dani, 28 anos, estudante de Educação do Campo – Ciências da Natureza de Eldorado do Sul.

Na sequência, outros slams surgiram por aqui. Marina Minhote, 24 anos, é uma das idealizadoras do Slam Peleia. No início, os encontros reuniam cerca de cinco competidores. Hoje, já chegam a 20. “Não queríamos batalhar, não era nosso perfil. E o sarau ainda é muito acadêmico. O slam devolve a poesia para a rua”, ressalta Marina.

Foi através de Marina, sua vizinha, que Cristal Rocha ouviu falar pela primeira vez dos Slams. "A pirralha que já nasceu poesia", como é chamada, só têm 16 anos, mas é uma gigante dos versos. Corpo de menina, com língua afiada, Cristal já faz parte da história do Slam no RS. A primeira vez que participou como competidora, levou a vaga, e na final regional se consagrou a 1ª Campeã Gaúcha de Slam, em 2017. Ela foi representar o estado na final nacional SLAM BR – Campeonato Brasileiro de Poesia Falada, junto com Bruno Negão, em São Paulo.

Bruna Anselmo, professora de Inglês e Slammaster (organizadora) do Slam RS, explica que em Porto Alegre existem várias batalhas de rap, onde os jovens também se expressam. “Mas nem todo mundo consegue se expressar no improviso ou encaixar no beat. O Slam oferece esse espaço e os/as slammers têm até 3 minutos para falar tudo o que tem pra dizer. Já que o Slam é livre.” Segundo ela, o slammer pode falar tanto de problemas políticos do país quanto falar de coração partido e todo mundo vai ouvir da mesma forma. “Pra mim, o Slam muito além de um espaço de fala, é um espaço de escuta. Claro que muitos participam pela competição em si, mas tem gente que vai por ter encontrado um espaço para se expressar livremente.”

Hoje, há quatro grupos que promovem as competições de poesia falada na Capital: o Slam Peleia, o Slam das Minas, o Slam RS e o Slam Chamego. Além dos grupos da Capital, há também os coletivos do Interior: o Slam da Montanha, de Caxias do Sul, o Slam Liberta e o Slam Maria, de Esteio, o Slam Poesia, de Pelotas, e o Slam Novo Hamburgo. As edições ocorrem mensalmente e com entrada gratuita.

A final regional dos Slams será na ELIPA, uma feira literária periférica que será realizada nos dias 12, 13 e 14 de outubro, na Quadra da Escola de Samba Imperatriz Dona Leopoldina (Av. Martins Felix Berta, 38). Será o encerramento do evento no dia 14.

Levante da Juventude cria o Slam Nós por Nós

O Levante Popular da Juventude também está organizando o seu Slam. Segundo Eduíno do Nascimento, o Bilo, de Ijuí, ele se chama “Nós por Nós”, inspirado no lema da Frente Territorial que é “se eles lá não fazem nada, nós fazemos por aqui!”. “Essa mensagem carregamos na Semana de Solidariedade Nós por Nós que o levante constrói desde 2015, que esse ano acontece de 1 a 11 de novembro. Com isso queremos contribuir para que a juventude se dê conta que a iniciativa deve vir de nós, que apenas com organização podemos mudar nossa realidade”, destacou.

O Levante da Juventude tem como desafio nacional a construção dos campeonatos de Slam. Em maio na Escola Nacional Florestan Fernandes aconteceu o 1° Curso Nacional da Frente Territorial, onde se decidiu construir a rede nacional do Slam Nós por Nós, com intuito de futuramente realizar campeonatos em nível municipal, estadual e nacional.

 

Editado por: Marcelo Ferreira
Tags: culturahip hopperiferia
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